terça-feira, novembro 22, 2011

Os sete brasileiros no Pipemasters

O próximo Pipemasters terá sete brasileiros, o que não acontecia desde 2007 - nos últimos anos tivemos três (em 2010 e 2009) ou cinco (2008) representantes [Retrospecto]. Competirão em Pipeline desta vez Medina, Mineiro, Aleho, Heitor, Miguel, Raoni e Jadson (na ordem atual do ranking que define o 'seed', pré-Haleiwa e Sunset, e caso não haja nenhuma surpresa).

Três deles estreiam na arena principal do WT. Dos outros quatro, Mineiro tem cinco Masters no currículo, Heitor e Raoni três cada, Jadson apenas um. Nenhum deles fez sequer quartas-de-final, o que ilustra por si a dificuldade desse evento. Há amplo espaço para evolução.

Em 2007, o WT de Pipe teve uma de suas piores edições em termos de onda - acabou vencido por Durbidge em Off-the-Wall com míseros 5 pés. O melhor brasileiro foi Neco Padaratz, barrado nas oitavas por Taj. Como neste ano, o título já estava definido: Mick Fanning fechara a conta na Vila, e restava apenas concluir a lista para o ano seguinte.

O desfecho dos brazos foi como relatou João Carvalho: "Neco Padaratz, Rodrigo Dornelles e Leo Neves confirmaram suas permanências pelo WCT, enquanto Adriano de Souza teve que usar sua vaga da divisão de acesso, garantida com as vitórias em Itajaí e Ubatuba. O WQS também classificou Jihad Kohdr e Heitor Alves (...) o time verde-amarelo caiu de sete para seis entre os top 42. Bernardo Pigmeu poderia manter o número se passasse por Pancho Sullivan, mas saiu, como Raoni Monteiro e Victor Ribas. O máximo de 11 brasileiros em 2001, caiu para 10 no ano seguinte, 9 em 2003, aí chegaram os sul-africanos ganhando espaço e agora são os europeus que vêm aumentando seu grupo."

Quatro anos depois, novamente em uma temporada de El Nina, tomara que as ondas e os resultados dos brasileiros sejam bem melhores. Um detalhe merece destaque: o país tem hoje os mesmos sete representantes de 2007, mas em um WT mais enxuto - com 36 em vez de 48 surfistas - e no melhor momento da história do surfe brasileiro no tour, em termos de resultados.

O que os tubos de Pipeline tem a acrescentar nisso aí a gente descobre a partir da segunda semana de dezembro.

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