1993 - 1ª etapa do Circuito Sul-Brasileiro

1ª etapa do Circuito Sul-Brasileiro (OSPSul)
Grajagan Super Series
Válida também pelo ranking brasileiro
Local: Matinhos (PR)
Data: 31 de julho a 1º de agosto

Resultado
1º. Ricardo Toledo (SP)
2º. Paulo Motta (SP)
3º. Amaury "Piu" Pereira (SP)
4º. Neno Matos (SP)
5º. Rodrigo Munhoz (PR)
5º. Rodrigo Dornelles (RS)
7º. Zé Paulo (SP)
7º. Kias de Souza (SP)
9º. Augusto Filho
9º. Leandro Breda
9º. Peterson Rosa (PR)
9º. Carlos Santos (SC)
13º. Daniel Miranda
13º. Magnus Dias
13º. Júnior Maciel (SC)
13º. Paulo Mattos (SP)

Semifinais: 1. Neno Matos, Paulo Motta, Kias de Souza, Rodrigo Dornelles; 2. Ricardo Toledo, Piu Pereira, Rodrigo Munhoz, Zé Paulo. Quartas-de-final: 1. Kias de Souza, Paulo Motta, Daniel Miranda, Augusto Filho; 2. Neno Mattos, Rodrigo Dornelles, Leandro Breda, Magnus Dias; 3. Zé Paulo, Ricardo Toledo, Peterson Rosa, Júnior Maciel; 4. Piu Pereira, Rodrigo Munoz, Paulo Matos, Carlos Santos.

Informações complementares:
O evento contou com uma ondulação de 4 a 5 pés, gerando longas direitas. Houve 30 inscritos e a premiação era de US$ 2 mil. Alguns competidores vieram direto da 3ª etapa do Circuito Paulista de Surf, na semana anterior, em Maresias.
No sábado houve sol, bom público e "as direitas lendárias de Matinhos", segundo o texto de Zé Paulo, que também competiu no evento, chegando à semifinal. "Um evento com ondas alucinantes e médias excelentes (...) até que a maré encheu e como num passe de mágica as ondas desapareceram". Após indecisão sobre a transferência da disputa para Caiobá, as baterias foram adiadas por duas horas, até a maré baixar e "a lenda se tornar realidade novamente".
Segundo a reportagem, o público fez da encosta uma arquibancada, "vibrando a cada manobra". As ondas tinham "4 pés perfeitos com tubos e dezenas de manobras (...) a onda inteira não valia, pois era muito longa". Houve surfistas eliminados com notas acima de 9. Júnior Maciel (também presidente da OSPC) tirou um tubo nota 10.
No domingo, o mar baixou mas manteve a qualidade. Peterson Rosa, então um dos três integrantes brasileiros do WCT, ficou indignado ao perder na semifinal para Ricardo Toledo (que virou o resultado na última onda) e destruiu uma prancha Linden novinha nas pedras. A bateria decisiva foi na hora da maré cheia, com ondas escassas ("quem pegasse alguma boa ganhava"). Ricardo Toledo conseguiu sua terceira vitória consecutiva, após triunfos em São Paulo e no Rio de Janeiro, e com os 250 pts somados no ranking brasileiro, empatou na liderança com Tinguinha Lima.

Fonte: Matéria de página publicada na edição nº 4 do Jornal Noticiondas (agosto/1993); matéria de duas páginas publicada no encarte In Fluir, edição nº 95 da revista Fluir (setembro/1993), com texto de Zé Paulo e fotos de Sebastian Rojas, Tony Fleury e Basílio Ruy.

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