Circuito Limão Brahma
1ª etapa do Circuito Carioca/2A
Válido pelo Ranking Brasileiro/Nível B
Local: Barra da Tijuca
Data: abril de 1991
Resultado
1º. Pedro Muller
2º. Ricardo Tatuí
3º. Sérgio Noronha
3º. Paulo Matos (SP)
5º. Jorge Bailey
5º. Tadeu Pereira (SP)
5º. Eduardo Coutinho
5º. Rosaldo Cavalcanti
Semifinais
Ricardo Tatuí d. Sérgio Noronha
Pedro Muller d. Paulo Matos
Quartas-de-final
Sérgio Noronha d. Jorge Bailey
Ricardo Tatuí d. Tadeu Pereira
Pedro Muller d. Eduardo Coutinho
Paulo Matos d. Rosaldo Cavalcanti
Oitavas-de-final
Sérgio Noronha d. Guilherme Gross
Jorge Bailey d. Roberto Cavallero
Ricardo Tatuí d. Victor Ribas
Tadeu Pereira d. Fred Guaraná
Eduardo Coutinho d. Hemerson Marinho
Pedro Muller d. Zé Roberto
Rosaldo Cavalcanti d. Rodolfo Lima
Paulo Matos d. Rodrigo Resende
Round 2
Sérgio Noronha d. Márcio Mundim
Guilherme Gross d. Ícaro Cavalheiro
Jorge Bailey d. Washington Luís
Roberto Cavallero d. Magnus Dias
Ricardo Tatuí d. João Maurício
Victor Ribas d. Alexandre Herdy
Fred Guaraná d. Fernando Graça
Tadeu Pereira d. Júlio Adler
Hemerson Marinho d. Eraldo Gueiros
Eduardo Coutinho d. Renato Phebo
Pedro Muller d. Douglas Lima
Zé Roberto d. Léo Silva
Rodolfo Lima d. Leco Moraes
Rosaldo Cavalcanti d. Cauli Rodrigues
Paulo Matos d. Léo Chinês
Rodrigo Resende d. Ricardo Lobo
Informações complementares
Segundo Zobaran, a competição teve "ondas enormes em uma das maiores ressacas do ano no meio da Barra (...) duas grandes novidades: a OSP fechou patrocínio exclusivo com a Limão Brahma para as seis etapas da temporada (...) e seguindo as novas regras da Abrasp, anunciou que serão abertas aos surfistas de outros estados, inovação que atraiu nordestinos, sulistas e nada menos que 17 paulistas (...) no primeiro dia as ondas não chegavam a meio metro, condições ridículas (...) o sábado amanheceu com céu nublado e ondas gigantes, quem conseguisse varar e pegar uma do outside tinha a vitória praticamente ganha (...) João Maurício Jabour recebeu o primeiro dez, Renato Phebo levantou o público ao entubar corajosamente, o segundo dez (...) a tarde o swell atingiu o auge, pouco espaço entre as séries, era quase impossível transpor a arrebentação (...) a grande maioria não conseguia varar e alguns optaram por surfar as espumas (...) Eraldo Gueiros e o campeão carioca Júlio Adler resolveram encarar as morras, mas não se saíram bem (...) 'Fiquei chocado quando vi o Tadeu Pereira pegar uma prancha menor e partir para as espumas, preferi lutar até o fim para entrar no mar, tenho que honrar meu título', desabafou Júlio (...) Eraldo partiu a prancha, Felipe Dantas perdeu a sua numa série de 8 pés havaianos, levou cerca de sete morras na cabeça até sair exausto (...) o domingo teve sol, praia cheia e ondas de até 10 pés (...) na semi, Noronha partiu a prancha a cinco minutos do final (...) no duelo de campeões brasileiros, Muller venceu na última onda e espantou o fantasma dos paulistas (...) a final foi dura, as séries não davam descanso (...) Muller recebeu Cr$ 378 mil, quantia nunca antes oferecida em um estadual (...) Tatuí disse em tom de brincadeira que Muller teve muita sorte (...) o Águia voltou da Austrália em plena forma (...) o mais aplaudido foi Paulo do Tombo, que dedicou seu prêmio a Pepê Lopes".
Segundo Pedro Falcão, "depois de cinco anos a frente do surfe profissional brasileiro, a Abrasp mudou seu estatuto para melhor (...) os estaduais estão abertos a surfistas de outros estados, inclusive os top 30 da Abrasp (...) 'O ideal é que o Circuito Brasileiro tivesse no mínimo dez etapas, mas já que não tem, é justo que os tops participem dos circuitos para aumentar suas premiações (...) e as provas são valorizadas', diz Roberto Perdigão, diretor técnico da Abrasp. Os surfistas concordam".
Fonte: matéria de três páginas na revista Fluir nº 68 (junho/1991), com texto de Felipe Zobaran e fotos de Basílio Ruy.
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